Vereador Mauro do Materiais cobra explicações sobre ausência da GCM em sessão tumultuada

por Comunicação publicado 14/07/2023 08h42, última modificação 14/07/2023 08h42

Por meio de requerimento aprovado pela Câmara Municipal de Votorantim, na Sessão Ordinária desta terça-feira (11), o vereador Mauro Paulino Mendes – o Mauro do Materiasis (PTB) – questiona a Prefeitura sobre a ausência da Guarda Civil Municipal de Votorantim durante a realização da 21ª Sessão Ordinária da Câmara, no dia 27 de junho de 2023, mesmo tendo sido devidamente oficiada pelo Poder Legislativo.

Em suas indagações, Mauro do Materiais pergunta se houve ocorrências de urgência ou emergência na cidade no período de realização da 21ª Sessão Ordinária; se o responsável pela GCM de Votorantim recebeu o ofício da Câmara Municipal?; se o Poder Executivo tem ciência que na 21ª Sessão Ordinária teve tumulto e depredação causada por manifestantes pro-prefeita; se a Prefeitura  recebeu algum tipo de relatório ou notificação da Polícia Militar do Estado de São Paulo, pela ausência da GCM na Câmara; e qual era a escala de serviço de todos os integrantes da GCM de Votorantim, no período da semana de 25 de junho a 30 de junho, incluindo todos os cargos, funções, postos de trabalho, horários de trabalho, trabalhos extraordinários e integrantes afastados da corporação?

Em suas considerações, o parlamentar lembra que a GCM foi criada e instalada para fazer o resguardo e proteção dos bens, serviços, instalações e demais competências da Lei Federal n° 13022/2014.

Destaca que na 21ª Sessão Ordinária, realizada   no dia 27 de junho, foi votado o acolhimento pela Câmara Municipal, da denúncia de infrações político-administrativas praticadas pela prefeita Fabíola Alves da Silva e pelo vice-prefeito Rodrigo Kriguer.

Mauro do Materiais lembra, ainda, que já era prevista que a referida Sessão Ordinária poderia ser conturbada e, mesmo oficiada, a GCM de Votorantim não esteve presente para a guarda dos bens públicos e serviços do Poder Legislativo Municipal e enfatiza que, diante dos fatos ocorridos, os responsáveis e representante da GCM, seu comandante e subcomandante -- ou a prefeita Fabíola Alves da Silva podem ter incorrido em ato ilegal.