Vereador cobra diagnóstico de trânsito após inauguração de novo supermercado no Parque Jataí II
A abertura da nova unidade da rede Boa Supermercados, na Avenida Antônio Castanharo com a Rua Benedito Antônio dos Santos, motivou o vereador Ronaldo Camargo (PL) a apresentar o Requerimento nº 405/25. O parlamentar solicita à Administração Municipal informações detalhadas sobre os impactos viários já percebidos pelos moradores e sobre possíveis medidas de engenharia capazes de solucionar os problemas de trânsito agravados na região.
De acordo com o requerimento, a inauguração do supermercado, somada à presença de outros comércios e espaços de lazer próximos, aumentou de forma significativa o fluxo de veículos e pedestres. Mesmo com o Termo de Ajuste de Conduta (TAC – Processo nº 1186/2024), que resultou no alargamento das alças de entrada e saída do estacionamento, as intervenções ainda não garantiram a fluidez nem a segurança adequadas.
O vereador destaca que seguem ocorrendo retenções, dificuldades de conversão e risco elevado para pedestres e ciclistas, especialmente nos cruzamentos mais próximos ao empreendimento, onde os gargalos ficaram ainda mais evidentes após o início das operações.
Diante desse contexto, Ronaldo Camargo questiona se a Prefeitura já realizou um diagnóstico técnico atualizado sobre o trânsito na parte baixa da Avenida Antônio Castanharo, considerando horários de pico, demanda viária e pontos críticos de conflito. Caso haja estudo concluído, o parlamentar solicita o envio dos relatórios à Câmara. Se não houver avaliação recente, o requerimento pede explicações para a ausência de análise, mesmo com o impacto já constatado.
O documento também questiona se existem projetos ou estudos em andamento para intervenções estruturais mais amplas, como redesenho geométrico, instalação de rotatórias técnicas, semáforos, alteração de vias preferenciais, reordenamento de fluxos ou outras soluções de engenharia de tráfego. Pede ainda que a Prefeitura esclareça o estágio dessas eventuais ações e os critérios técnicos utilizados para definir alternativas.
Outro ponto abordado trata da possibilidade de revisão do TAC firmado com o empreendimento, já que as medidas adotadas até o momento não mitigaram completamente os impactos viários. O requerimento questiona se há previsão de reavaliar o termo, ampliando obrigações ou exigindo novas contrapartidas proporcionais ao movimento gerado.
Caso a Administração opte por não revisar o TAC, o vereador solicita que sejam apresentados os fundamentos que justificam essa decisão.